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SOBRE HOMEOPATIA
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A Homeopatia é uma forma de medicina alternativa que é fundamentada num conjunto de leis e regras (que estão indicadas e explicadas no Organon da Medicina*), para a prática deste tipo de terapêutica, ou seja, para a prescrição de medicamentos homeopáticos. Exige um estudo intenso dos efeitos dos medicamentos e da sua ação quando aplicados aos doentes.
Os medicamentos homeopáticos podem usar-se e são igualmente eficazes em casos urgentes, agudos e crónicos, independentemente do sexo ou idade. O que é necessário adaptar é a duração e frequência com que se administra o medicamento e a potência que se utiliza.

Depois de todo o trabalho de pesquisa e experimentação, os homeopatas, chegaram à conclusão que o melhor medicamento para administrar a um doente, é aquele que produz sintomas semelhantes num ser humano saudável.

Esta conclusão passou a ser a principal lei da Homeopatia:
“Similia Similibus Curentur” “O Semelhante Cura o Semelhante”

Outra das grandes leis da Homeopatia está implícita em todo este trabalho de investigação e experimentação e que é a Lei da Prova.
Os medicamentos homeopáticos são provados em seres humanos saudáveis e não em animais. Estas “provas” têm regras próprias, as quais são também descritas pelo Dr. Hahnemann no
Organon da Medicina.
A reprodutibilidade dos resultados da experimentação e a sua prática clínica durante séculos, categoriza a Homeopatia como ciência médica.

A Lei do Medicamento Único é também fundamental e está novamente, como a anterior, implícita em todo o processo. Prova-se um medicamento de cada vez, portanto temos apenas a indicação do que cada medicamento por si só, provoca no organismo.

A prescrição da Dose Mínima Infinitesimal eficaz, é outra das leis da Homeopatia. Embora a análise química destes medicamentos, não revele qualquer traço químico do medicamento em causa, eles conseguem produzir um quadro sintomatológico que corresponde à “prova“ do medicamento num indivíduo saudável.

A filosofia e fundamentação de todo este processo e o modo de preparação dos medicamentos homeopáticos, bem como a sua aplicação clínica em casos agudos, crónicos e epidemias, foi descrita e revista em pormenor, pelo Dr. Hahnemann nas 6 edições do
Organon da Medicina – livro escrito sob a forma de aforismos (291) e que é essencial, junto com as Matérias Médicas e Repertórios, para o estudo da Homeopatia.

“O Organon da Medicina, ensina-nos o que quer dizer ser uma ciência médica; o que é que saúde, doença e cura, realmente significam. O que quer dizer ser médico”.

Dr. Manish Bhatia, Jaipur, 2012. Lectures on Organon of Medicine.

Para a Homeopatia o que define e identifica uma doença, é o conjunto de sinais e sintomas, físicos, emocionais e mentais que o doente apresenta.
Os homeopatas não tratam doenças ou patologias, tratam doentes, o que na prática quer dizer que, por exemplo, diferentes doentes com hipertensão recebem medicamentos completamente diferentes - pois embora todos sejam hipertensos, são todos indivíduos diferentes, com uma grande diversidade de sintomas e características, apenas tendo em comum a hipertensão que mesmo assim, pode ter etiologias e modalidades diferentes.
A anamnese de cada doente vai ser diversa e assim, o medicamento que vai resultar da sua análise, vai ser diferente também.
Selecionar o medicamento certo, para cada situação, em cada doente, é o objetivo fundamental, e conseguir este Similimum, é comparar todos os sintomas do doente, com o conjunto de sintomas que definem o “quadro do medicamento” e que está exaustivamente compilado nas Matérias Médicas.

A Homeopatia é um tipo de tratamento eficaz e sem efeitos secundários, que considera o doente como indivíduo diferenciado de todos os outros e o processo de adoecer como experiência singular.


*Samuel Hahnemann, Organon da Medicina
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